Blog da Nana
sábado, 4 de maio de 2013
Acho que todo filho em uma fase da infância tem uma certa implicância com o jeito da mãe e do pai. Minha filha ficou furiosa dia desses na escola - enquanto esperávamos o sinal pra entrar na sala- porque eu dei uma gargalhada. Disse ela que todos olhavam parecendo achar que eu era louca. Hoje ficou emburrada, porque eu vinha cantando na rua. Hehehehe!
Então disse pra ela, expliquei de novo, que louco é quem não ri, louco é que não canta, louco é que não aproveita a chuva igual criança, aliás, não sei o que são essas pessoas, porque “louco” acho que faz tudo isso também. Não quero ser normal, se ser normal é me privar de todos esses momentos que deixam meu dia mais feliz.
Fiquei pensando, parece que nos dias atuais têm que ser assim, penso que as pessoas acham necessário serem sérios o tempo todo, fica bonito e da credibilidade será? É moda?
Arnaldo Jabor em uma de suas crônicas diz: “Seja um idiota!”. Entre outras coisas ele fala, que deveríamos rir dos nossos problemas já que a vida anda por vezes um caos, rir de nós mesmos e dos nosso tropeços .
Em tempos que a correria do dia-a-dia deixa todo mundo com os nervos à flor da pele, em tempos que é cada um por si e sabe-se lá quem, por todos. Porque ser “sério” o tempo todo?
Sério entre aspas porque, pra mim, ter seriedade é bem diferente de estar sempre emburrado, reclamando da vida e fazendo cara de quem sabe tudo o tempo todo. Ter seriedade é ser honesto, ser amigo dos amigos, ser o que pode ser e não o que os outros querem. Ter seriedade é ser sincero. Dar carinho a quem ama. Ajudar com palavras. Ouvir.
Conheço muita gente que se achando sério é um idiota! Pra vida, pros filhos, pros amigos, pra família a seriedade moderna não pode ter vez.
Eu quero mais é cantar na rua –desde que seja música boa-, na segunda feira indo para o trabalho e na sexta no fim do expediente.
Quero continuar rindo de verdade, enquanto falo besteiras no telefone com uma amiga, sem me importar com o volume da gargalhada e muito menos com quem está em volta.
Quero aproveitar a chuva como quando eu era criança, sem me preocupar se o cabelo vai ficar ruim. Quero sol. E se tudo isso é ser louco e idiota...sou os dois!
♥ Nana Bonorino
Abril/2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
O bom mesmo é ter poder...o poder de tirar daqui, tudo aquilo que por vezes, insiste em deixar meu coração frio, tudo aquilo que insiste em desviar meu olhar das coisas lindas do mundo, tenho o poder de trancar num canto qualquer tudo o que não me trouxe sorrisos -não sei porque mas prefiro sempre dizer "não me trouxe sorrisos" do que "me trouxe mágoas", acredito muito na força das palavras-, e deixar lá trancado a sete chaves até que se torne algo que mereça ser lembrado sem nenhum sentimento. É... lembrado somente...não sentido! Tem coisa mais esquisita que um lembrar sem sentir? Indiferença.
E o que me faça sentir, seja somente o que valeu, o que vale, o que acrescenta e o que faz bem pra alma. Por que o resto eu tenho o poder de nunca mais lembrar...muito menos sentir.
Nana Bonorino
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Não adianta andar por aí chorando mágoas e reclamando da vida. Quem comanda ela dona moça? Imagina que ela é um desenho em preto e branco e vai colorindo tudo. Desenha flores na tua janela e pássaros cantando no teu jardim. Desenha o sol rindo pra você lá fora ou chuva de otimismo e positividade. Desenha casa arrumada e coração em ordem.E não esquece das nuvens de algodão, elas fazem a gente viajar. Uma árvore com balanço que é pra embalar bom humor e as alegrias. Desenha gargalhadas e gente feliz ao teu lado. Lembra na escola quando a professora dizia: - Desenho livre e bem colorido gente! Pois é.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Eu me entristeço mais é com a possibilidade do meu coração pensar em desistir. Pensar em se fechar em desacreditar daquilo que traz tanta coisa bonita, tanta coisa leve. E rezo pra que ele não se entregue pra que ele ainda acredite que vale a pena e que um dia há de chegar algo de verdade. Algo que seja lindo enquanto dure. E que dure. Que dure muitos passeios de mãos dadas, que dure muitos jantares a luz de velas com tele-pizza. Que dure muitos abraços e beijos demorados, muitos e muitos invernos na beira do fogo. Que dure muitas gargalhadas e briguinhas de travesseiro. E que dure alguns obstáculos pois serão eles que farão durar nossa força conjunta. E que dure nossa fé, nossos olhares com "não-se-preocupe-eu-estou-aqui-com-você" que dure o quanto for lindo, o quanto nos fizer bem, e que só nos faça bem. Em prece peço, ainda quero seguir sentindo.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Eu aprendi uma coisa não muito boa, mas precisamos também de coisas não-muito-boas pra crescer e saber lidar com os sustos da vida. Aprendi a não confiar em todo mundo e parar de me importar tanto assim com algumas pessoas por que elas vão dizer que "têm que" assistir um filme naquele dia que você precisa tanto ser chata e falar sobre o seu coração despedaçado. Então você descobre que amigo mesmo é também o chuveiro, por que é nele que você chora pra disfarçar e pensar que as lágrimas foram bem pouquinhas.
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