Sit junto, sentado calado!

“Treinadora de cães dá dicas sobre como aplicar técnicas com o parceiro”, definitivamente eu morro e não vejo tudo, Annie Clayton uma treinadora de cães britânica especialista em comportamento canino concedeu esta entrevista a um jornal aqui do sul. A mesma foi consultora de um reality show da BBC que ensinava mulheres a treinar cachorros e depois colocar em prática os mesmos ensinamentos com os maridos, escutem esta, sem eles saberem!
Fiquei boquiaberta de ler isso. As coisas invés de melhorarem pioram, o comercio faz com que tudo vire coisas banais, sim porque penso que esta moça não tinha mais cães para adestrar e resolveu pensar em uma novidade que desse certo para ter seu ganha pão. O casamento não precisa de adestramento minha gente, bem pelo contrário precisa de respeito às diferenças um do outro.
Li ontem esta matéria sobre adestrar os maridos, em um dos casais a esposa reagia ao que o marido fazia e ela não gostava com a mesma coisa que ele fazia, ate para greve de sexo apelava, me diz só se não é birra de criança de jardim de infância, e me diz se o marido não tem razão em procurar umas (maneiras) para aliviar a greve dele?
No outro caso a esposa cada vez que o marido fazia algo que ela ensinou dava-lhe uma recompensa, um presentinho, quem sabe até elas estejam dando um punhado de ração para os maridos. Valha-me Deus!
Luz no fim do túnel havia um casal que se respeitava, ufa! Nem tudo está perdido. A esposa gosta de sair com os amigos e o marido é caseiro e adora lidar no seu jardim, até tentaram, mas sempre havia um aborrecimento ao tentar mudar um ao outro, então em uma sábia decisão resolveram optar pelo melhor, pelo respeito.Simples assim.Um não quer mudar mais o outro, ela sai com as amigas e ele sai também e quando quer volta para casa solito, ela não planta flores no jardim dele, mas o admira por isso. Resolveram que não iam deixar que o amor que tinham um pelo outro se esvaisse, na tentativa idiota de um querer mudar o outro. Essas mulheres estão enlouquecendo, não estou saindo pela raça masculina não, mas vamos combinar que isso é no mínimo de puro mau gosto não é? Citem-me um marido que vá achar isso uma coisa normal “Eu estou sendo adestrado” Dãaaaa!!!!!E dizem que talvez seja a busca pelo tal príncipe encantado, mas vão procurar até quando este príncipe? E porque casaram se não era o príncipe? Duvido que este príncipe (se existir) nunca deixe a tampa da privada aberta, nunquinha deixe o fio dental espalhado no chão, ou nunca deixe uma toalha molhada em cima da cama e se deixar o que é que tem?
Penso que temos muitas outras coisas importantes para fazer dentro de um casamento, aprender a lidar com as diferenças, reconquistar todos os dias, ter bom humor no relacionamento mesmo nos dias de dificuldade, ajudar um ao outro, ser leal, ter carinho porque casamento não é sempre o mar de rosas, o conto de fadas. Mulheres mimadas não podem ter maridos, parceiros, noivos, namorados muito menos príncipes encantados, elas tem que ter é Pintcher, Chihuahua, Poodle, Chow Chow.
Meu amigo case-se logo enquanto há mulheres esposas, e enquanto elas, as adestradoras usam apenas técnicas e ainda não usam as coleiras.

Game Over!

“Game Over no Morro do Bumba”, a frase que um dos moradores usou para expressar o pânico de estar em pé em cima de escombros e lixos onde antes era sua moradia.
Você perdeu. Fim.Game over!
Como se fosse nos vídeo games que aparece este dizer com letras piscantes e coloridas, depois que você perde uma partida.
Mas ali naquele momento não era um simples jogo, é o jogo da vida o mais perigoso o mais delicado o mais complexo de todos.
Escutava ontem mesmo uma musica de Zezé di Camargo que diz, "O que é que há meu país? O que é que há?
O que há é que estamos com nosso start desligado muito tempo, há que estamos deixando tudo ser levado, há que estamos perdendo forças perdendo esperanças, estamos nos desiludindo.
Não venda seu voto, Start! Não jogue lixo na rua, Start! Não polua, Start! Lute por seus direitos, mas respeite seus deveres, Start!!!
Fico irada de ver como as pessoas colocam seus lixos no meio da rua assim sem dó nem piedade sem um pingo de vergonha na cara, LIXO É NO LIXO! será que ninguém entende isso?
Ta aí pra todo mundo ver o que está acontecendo, a natureza se mostrando, avisando quem manda no pedaço, claro que você vai dizer a velha frase (verdadeira também) “culpa dos governantes”, sim parte da culpa é deles, mas também e culpa de você que está sentado abrindo um chiclete agora e jogando o papel ai do lado do banco da pracinha, culpa de você sentado na praia tomando seu refrigerante e atirando sua garrafinha no mar, culpa de você dono desta fábrica que joga resíduos para o rio da cidade.
Sim o papel do seu chiclete é pequeno e sua garrafa pet é de 600ml mas tudo isso se junta a milhares de outros lixos também pequenos que por sua vez vão se juntando ao lixo enorme daquela fábrica que joga tudo isso no rio da sua cidade, e a chuva leva um tanto mais para os bueiros da sua rua e assim vai meu amigo.
É esse negócio de preservar a natureza e salvar o mundo não é balela não, e se não ligarmos nosso Start enquanto é tempo, GAME OVER mano!




Tá faltando consciência
Tá sobrando paciência
Tá faltando alguém gritar
Feito um trem desgovernado
Quem trabalha tá ferrado
Nas mãos de quem só engana
Feito mal que não tem cura
Estão levando à loucura
O país que a gente ama

Meu país – Zezé di Camargo

“Um momento, em breve estaremos lhe enlouquecendo”

Duvido-e-o-dó, que haja no planeta Terra um cristão, um Zen Budista, um Padre, uma madre Paulina que seja que não se irrite profundamente com uma destas ligações de telemarketing. Sabe dessas 0800 ou (*) alguma coisa que você liga e sabe que seus nervos vão simplesmente quase explodir.
Acredite sou super zen, pouquíssimas coisas me tiram do sério. Mas dia destes tive que digitar um asterisco alguma coisa, ai o equilíbrio mental da gente vai pro espaço.
Primeiro de tudo aquela musiquinha horrorosa que fica nos nossos ouvidos por intermináveis minutos para depois aparecer aquela vozinha dizendo maquinavelmente: Bom dia! Fulaninha de tal. Em que posso ajudar?
Como se fosse realmente resolver nosso pequeno probleminha. Bom, daí em diante gastamos nosso latim narrando o caso, no que o atendente só diz: sim senhora, não senhor, talvez senhora, obrigada por aguardar senhor ou senhora, e o pior, o pi-or, ESPERE UM MOMENTO!
Aiiiiiiiiii nãaaaaaaaaaaaoooooo!!!!!
Segue a musiquinha. Depois de irmos ao banheiro, tomar café, pegar o taxi chegar no emprego pegar o elevador para o décimo primeiro andar, e enfim se sentar no escritório, com o telefone no ouvido, e a musiquinha ainda toca (seria menos cansativo ficar minutos esperando ouvindo Garotos da Rua ou Nenhum de nós não acham?) volta a voz e diz, (pelo amor de Deus olha só o que o cristão diz).“Estarei lhe passando para outro setor senhora, aguarde mais um momento por gentileza”
P.Q.P!!!!!Mil vez P.Q.P!!!!
Lá vai você dizer toda sua vida novamente, é porque se não bastasse você contar seu probleminha com a idiota esperança que alguém resolva você já deu seu CPF,RG,telefone,endereço, e toda sua árvore genealógica.
Tudo bem, conta-se até mil, respira-se fundo (bem fundo) e vamos lá novamente, blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá!
Mais um momento por gentileza. Musiquinha.Mais um momento. Musiquinha.Estaremos lhe atendendo em breve.Musiquinha. Mais um momento. Um momentinho mais, por favor. Musiquinha, musiquinha, musiquinha.Senhora Fernanda estarei lhe passando para o setor que vai lhe atender agora pelo fato de estarmos sem sistema no momento tudo bem?
Uma perguntinha por gentileza, poderia estar me passando para o setor psiquiátrico por favor?




Ouvi dizer que já existem leis para este tipo de atendimento, graças a quem as criou! E rezemos para que sejam cumpridas!
Ouvi dizer também que pessoas que trabalham neste ramo tem mais chance de adquirir
Doenças como a depressão, mas façam uma pesquisa então em alguém que ligue todo santo dia para resolver alguma coisa nestes atendimentos. Creio eu que seria caso de internatação com direito a camisa de força, porque vamos combinar, é de enlouquecer qualquer um.