quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Está na vida é pra se molhar!
Dia corrido. Pela manhã mercado, cozinha, filho, escola e um calor infernal. À tarde trabalho, aula, saí cedo do trabalho vim pra casa e preparei uma aulinha de última hora para os dois períodos de matemática da noite.
Saio da aula e uma chuva daquelas lá fora, sete quadras me separavam da minha cama, bom, bora encarar a chuva.
Ou eu começava naquelas de “Que droga esta chuva!”, “Vou molhar meu cabelo que escovei hoje porcaria!”, “Chuva dos infernos vou tomar um banho!” ou aproveitava ela.
Bem simples, ensaquei -é com sacolinha de mercado mesmo- meus livros, guardei na bolsa o telefone e o relógio e sai, quando saí a chuva já bateu no meu rosto, foi aí que me veio as frases citadas no começo do texto, mas, troquei elas.
Pode até ser brega, ser clichê, mas que foi tudo de bom sentir aquela chuva batendo no meu rosto foi, torci naquela hora pra não aparecer uma carona que fosse, segui andando pelas ruas escuras e sentindo o quanto é bom -pra começar- poder andar na chuva, fui deixando meus passos cada vez mais devagar. Não sei, mas nestes dias turbulentos que todos temos não sentir estes pequenos prazeres é uma lástima, aquela chuva parece que me purificou destes últimos dias da semana, tirou de mim o cansaço, me trouxe energias boas. Enquanto andava a passos de formiga e com um leve sorriso de satisfação no rosto vi alguém dentro de uma casa bonita, de alguém de posses -como dizia minha mãe- falando ao celular, esbravejando a chuva da sexta feira.
Lembrei que estes dias comentava com meu pai que só depois que amadurecemos é que compreendemos que 140 mm entre a noite de sábado e todo o domingo não é o fim do mundo, é sim o momento de aproveitar a nossa casa, é sim momento de ouvir a chuva na janela enquanto lemos um bom livro, ou até da pra fazer aquele trabalho de álgebra que há dias se ensaia pra começar, e isso pode sim se tornar prazeroso, organizar o guarda roupas porque não? E enquanto isso organizar os pensamentos também, deixar de lado aquelas “roupas” que não nos servem mais, que se tornaram pequenas nas nossas vidas e aquelas que não combinam mais vamos trocar, guardar aquelas que ainda temos muito carinho e que nos cabem como luvas, assistir um filminho com a filhota enquanto ela conta piadinhas sem graça e canta Justin Bieber no seu ouvido. Ta! Ta! Exagerei, mas pensem na chuva! Hehehehehe.
Enfim, quero dizer que se não soubermos tirar prazer das coisas simples, das coisas inevitáveis como o sol e a chuva, por exemplo, não vamos conseguir o bom humor suficiente para carregarmos nossos dias, mas, temos que ser maduros o suficiente pra entender isso, e não menos importantes que termos bom humor e maturidade é termos uma certeza também, que naquele seu bar preferido de sábado a noite não existe uma goteirinha se quer, é claro!
07/10/11
Nana
Saio da aula e uma chuva daquelas lá fora, sete quadras me separavam da minha cama, bom, bora encarar a chuva.
Ou eu começava naquelas de “Que droga esta chuva!”, “Vou molhar meu cabelo que escovei hoje porcaria!”, “Chuva dos infernos vou tomar um banho!” ou aproveitava ela.
Bem simples, ensaquei -é com sacolinha de mercado mesmo- meus livros, guardei na bolsa o telefone e o relógio e sai, quando saí a chuva já bateu no meu rosto, foi aí que me veio as frases citadas no começo do texto, mas, troquei elas.
Pode até ser brega, ser clichê, mas que foi tudo de bom sentir aquela chuva batendo no meu rosto foi, torci naquela hora pra não aparecer uma carona que fosse, segui andando pelas ruas escuras e sentindo o quanto é bom -pra começar- poder andar na chuva, fui deixando meus passos cada vez mais devagar. Não sei, mas nestes dias turbulentos que todos temos não sentir estes pequenos prazeres é uma lástima, aquela chuva parece que me purificou destes últimos dias da semana, tirou de mim o cansaço, me trouxe energias boas. Enquanto andava a passos de formiga e com um leve sorriso de satisfação no rosto vi alguém dentro de uma casa bonita, de alguém de posses -como dizia minha mãe- falando ao celular, esbravejando a chuva da sexta feira.
Lembrei que estes dias comentava com meu pai que só depois que amadurecemos é que compreendemos que 140 mm entre a noite de sábado e todo o domingo não é o fim do mundo, é sim o momento de aproveitar a nossa casa, é sim momento de ouvir a chuva na janela enquanto lemos um bom livro, ou até da pra fazer aquele trabalho de álgebra que há dias se ensaia pra começar, e isso pode sim se tornar prazeroso, organizar o guarda roupas porque não? E enquanto isso organizar os pensamentos também, deixar de lado aquelas “roupas” que não nos servem mais, que se tornaram pequenas nas nossas vidas e aquelas que não combinam mais vamos trocar, guardar aquelas que ainda temos muito carinho e que nos cabem como luvas, assistir um filminho com a filhota enquanto ela conta piadinhas sem graça e canta Justin Bieber no seu ouvido. Ta! Ta! Exagerei, mas pensem na chuva! Hehehehehe.
Enfim, quero dizer que se não soubermos tirar prazer das coisas simples, das coisas inevitáveis como o sol e a chuva, por exemplo, não vamos conseguir o bom humor suficiente para carregarmos nossos dias, mas, temos que ser maduros o suficiente pra entender isso, e não menos importantes que termos bom humor e maturidade é termos uma certeza também, que naquele seu bar preferido de sábado a noite não existe uma goteirinha se quer, é claro!
07/10/11
Nana
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